quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Amor Livre (2006)

Sem medo e sem pudor
me entregar em teus braços,
despir meu corpo para ele,
e para aquele ainda que sempre tive
carinho,
e tocar todos os lábios
com toda a voluoptuosidade
que eu e só eu me permitir.

Saiam! Será que não percebem
que os instintos que nos guiam
não são pecaminosos
e nem podem ser julgados?
Que não há nada que não os outros
e seus gordos olhos reprimidos e tristes desejosos
de nos frear?

Temos liberdade e desejo para tal
e devemos (e iremos) nos guiar pelo nosso coração
sim, este que nos guia.

Mas não somos carne,
não somos puro desejo,
Somos sentimento,
amplo, nunca limitado
sem posse, difuso
alternante!

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